@article{Scheffer_Galli_Jaboinski_Bizarro_de Almeida_2015, title={Acidente vascular cerebral frontal direito na fase crônica: auto e heteroavaliação da impulsividade e da disfunção executiva}, volume={7}, url={https://neuropsicolatina.org/index.php/Neuropsicologia_Latinoamericana/article/view/249}, abstractNote={Lesões em circuitos frontais do hemisfério direito podem causar prejuízos nas funções executivas (FEs), bem como alterações do humor, tendência a comportamentos perseverativos e impulsivos. A percepção concordante, ou discordante entre pacientes e familiares na acerca destes prejuízos pode trazer consequências para o tratamento. Este estudo teve por objetivo comparar a autoavaliação de pacientes que sofreram Acidente Vascular Cerebral (AVC) em circuitos frontais do hemisfério direito com avaliação de familiares próximos quanto à presença de impulsividade e disfunção executiva (DE). A amostra compõe 13 adultos que sofreram AVC com lesão de no mínimo seis meses e idades entre 30 e 79 anos (M = 64,61; DP = 8,21) e seus familiares. Todos responderam ao Questionário Disexecutivo (DEX), à Escala de Impulsividade de Barratt (BIS-11) e à Escala de Avaliação da Impulsividade (ESAVI). A análise de correlação intraclasse indicou não haver concordância entre auto e heteroavaliação nos diferentes instrumentos. A partir do cálculo das diferenças de escores entre pacientes e seus familiares, os casos foram divididos entre os que apresentaram maior concordância e maior discrepância. Tal distribuição foi confirmada pelo algoritmo ALSCAL. Os grupos foram comparados e, tanto a avaliação da DE quanto da impulsividade sugerem diferenças entre percepções de pacientes e familiares nos casos em que houve discrepâncias. As diferenças entre as duplas apontam que familiares avaliaram os pacientes como mais prejudicados do que os próprios pacientes nos escores DEX; BIS (motor; planejamento futuro; total); ESAVI (concentração e persistência; controle cognitivo). O estudo sugere cautela na utilização de medidas de autorrelato e assinala a importância de desenvolver instrumentos de heteroavaliação. Além disso, as discrepâncias encontradas neste estudo sugerem a necessidade de avaliação de quadro de anosognosia. Palavras-chave: Doença vascular cerebral, lobo frontal, avaliação de familiares, hemisfério direito, comportamento.}, number={2}, journal={Neuropsicología Latinoamericana}, author={Scheffer, Morgana and Galli, Francielli and Jaboinski, Juliana and Bizarro, Lisiane and de Almeida, Rosa Maria Martins}, year={2015}, month={ago.} }