TY - JOUR AU - Pereira, Julia Scalco AU - Gregianin, Lauro José AU - Selistre, Simone Geiger de Almeida AU - Remor, Eduardo AU - Salles, Jerusa Fumagalli de PY - 2018/05/01 Y2 - 2024/03/29 TI - Funções executivas, características comportamentais e frequência à classe hospitalar em crianças hospitalizadas com Leucemias JF - Neuropsicología Latinoamericana JA - Neuropsicol. lat.am. VL - 10 IS - 1 SE - DO - UR - https://neuropsicolatina.org/index.php/Neuropsicologia_Latinoamericana/article/view/369 SP - AB - A hospitalização prolongada e os efeitos causados pelo tratamento das leucemias podem ter um impacto significativo no desenvolvimento emocional, social, educacional e cognitivo dos pacientes. O presente estudo teve como objetivo avaliar as funções executivas (incluindo atenção, memória de trabalho e velocidade de processamento), características comportamentais e competência social de 12 crianças com idades entre 6 e 10 anos com Leucemia hospitalizadas para tratamento oncológico. Foram também investigados dados referentes ao nível socioeconômico, frequência/intensidade da participação à classe hospitalar, além de variáveis relacionadas ao tempo e tipo de tratamento médico realizado. O delineamento escolhido foi de estudo de séries de casos. Houve uma visível heterogeneidade de desempenho nas funções executivas. Os resultados apontaram para uma tendência de desempenho mais preservado ao longo do tratamento no que se refere às habilidades de atenção, funções executivas (componentes controle inibitório, fluência verbal e flexibilidade cognitiva) e memória de trabalho (componente fonológico). Tarefas que avaliaram os componentes executivos centrais e visuoespacial de memória de trabalho e velocidade de processamento foram mais sensíveis para identificar desempenhos deficitários nestas crianças. Apenas três crianças mostraram desempenho deficitário nos aspectos comportamentais e competência social. Crianças com perfis mais preservados nos aspectos comportamentais e de competências sociais, em geral, mostraram desempenhos mais preservados em funções executivas. Uma hipótese é que a baixa adesão à classe hospitalar, o prolongamento do tratamento e o alerta para alterações comportamentais podem implicar em pior desempenho em funções executivas, necessitando da proposição de estratégias específicas e personalizadas para intervir junto às crianças com diagnóstico oncológico.Palavras-chave: Neuropsicologia, oncologia pediátrica, classe hospitalar, leucemia, funções executivas. ER -