Fidedignidade, validade interna e normatização dos testes de reconhecimento de palavras e de pseudopalavras

Teste de palavras e pseudopalavras

Autores

  • Douglas de Araújo Vilhena Programa de Pós-Graduação em Psicologia: Cognição e Comportamento, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerias http://orcid.org/0000-0003-2670-7963
  • Ângela Maria Vieira Pinheiro Programa de Pós-Graduação em Psicologia: Cognição e Comportamento, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerias http://orcid.org/0000-0002-5852-4320

Resumo

A presente pesquisa objetivou prover as fontes de evidências psicométricas para o ‘Teste de Reconhecimento de Palavras’ e o ‘Teste de Reconhecimento de Pseudopalavras’ no que concerne a: (a) fidedignidade; (b) validade da estrutura interna; e (c) normatização. Participaram 598 alunos, 52% do sexo masculino, do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental, de 7 a 11 anos, estratificados em 102 salas de aula de oito escolas estaduais. Os escores de ambos os instrumentos são dados em Acurácia (porcentagens de palavras lidas corretamente) e Taxa de Acurácia (número de palavras lidas corretamente por minuto). Como evidência de fidedignidade, houve consistência interna alta e equivalência entre as duas metades e as formas paralelas. Validade da Estrutura Interna foi verificada com o efeito de escolaridade, com a variável Taxa de Acurácia apresentado melhores índices psicométricos do que a Acurácia, com curva de distribuição normal e sem sobreposição dos Intervalos de Confiança entre os anos escolares. Concluiu-se que o Teste de Reconhecimento de Palavras e o Teste de Reconhecimento de Pseudopalavras demonstraram evidências psicométricas satisfatórias de fidedignidade e validade interna, o que sustenta o estabelecimento de normas padronizadas para o 2º ao 5º ano escolar.

Biografia do Autor

Douglas de Araújo Vilhena, Programa de Pós-Graduação em Psicologia: Cognição e Comportamento, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerias

Doutorado na linha Neuropsicologia do Desenvolvimento no Programa de Pós-Graduação em Psicologia: Cognição e Comportamento da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG, 2017-2021), com Doutorado Sanduíche na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, Portugal (2019-2020). Mestrado na área Desenvolvimento Humano, linha Cognição e Linguagem, pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia da FAFICH-UFMG (2013-2015). Graduado em Psicologia pela FAFICH-UFMG (2006-2011), com intercâmbio acadêmico na University of Leeds no Reino Unido (2010), e com visto J1 no Tennessee, EUA (2011). Ensino médio integrado com técnico em Química pelo CEFET-MG (2003-2005). Atualmente é Embaixador de Intercâmbio Alumni da Universidade do Porto (2021-2023), coordenador do Laboratório de Pesquisa Aplicada à Neurociências da Visão (LAPAN-UFMG, 2015-atual), pesquisador do Laboratório de Processos Cognitivos (LabCog-UFMG, 2012-atual), colaborador do www.DislexiaBrasil.com.br, Membro da European Literacy Network (ELN-COST, 2019-atual). Presidente do anual Congresso Brasileiro de Neurociências da Visão (2015-atual). Foi Administrador Chefe do II World Dyslexia Forum (2014). Atua principalmente nos seguintes temas: processamento cognitivo, processamento visual, linguagem escrita, dislexia, testes de leitura.

Ângela Maria Vieira Pinheiro, Programa de Pós-Graduação em Psicologia: Cognição e Comportamento, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerias

A Profª Drª. Ângela Pinheiro possui graduação em Psicologia (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais), mestrado em Psicologia Educacional (University of Glasgow/Escócia), doutorado em Psicologia Cognitiva (University of Dundee/Escócia) e pós-doutorado na Universidade de Educação de Ludwigsburg, em Reutlingen/Alemanha. É professora Titular da Universidade Federal de Minas Gerais. Atua, na área de Processos Cognitivos Básicos com ênfase em: 1) desenvolvimento da leitura e da escrita; 2) construção de medidas de reconhecimento de palavras e de compreensão leitora; e 3) dislexia do desenvolvimento. É coordenadora do Grupo de Pesquisa do CNPq ?Avaliação Cognitiva da Leitura e da Escrita?. Recentemente tem também se dedicado ao treinamento de pais sobre com estimular a linguagem de seus filhos e à formação de professores do Ensino Básico sobre como alfabetizar todas as crianças, com especial foco no ensino daquelas com dificuldades gerais e específicas de leitura e de escrita. Nesse sentido, é coordenadora da plataforma DislexiaBrasil (dislexiabrasil.com.br) e do curso a distância ?Dislexia: causas e consequências (DCC)?, ministrado no Departamento de Psicologia, UFMG, para alunos de psicologia, de pedagogia e de áreas afins e para professores do ensino básico, em fluxo contínuo, no Centro de apoio à educação a distância (CAED/UFMG). Em 2014 presidiu o World Dyslexia Forum II, realizado na UFMG. É consultora e Membro de Honra do corpo de diretores da Dyslexia International (http://www.dyslexia-international.org/).

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Arquivos adicionais

Publicado

2022-08-30

Como Citar

Vilhena, D. de A., & Pinheiro, Ângela M. V. (2022). Fidedignidade, validade interna e normatização dos testes de reconhecimento de palavras e de pseudopalavras : Teste de palavras e pseudopalavras. Neuropsicologia Latinoamericana, 14(2), 1–10. Recuperado de https://neuropsicolatina.org/index.php/Neuropsicologia_Latinoamericana/article/view/742

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Seção

Artículos / Articles / Artigos