Avaliação de funções executivas em pré-escolares: revisão de escopo da literatura brasileira

Funções executivas em pré-escolares

Auteurs-es

  • Clarissa Venturieri Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
  • Lais Daniela Passig da Silva Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
  • Stefany Lunkes Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
  • Leonardo Peçanha Stutz Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
  • Natalia Martins Dias Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Mots-clés :

funções executivas, testes neuropsicológicos, pré-escolares, revisão de literatura.

Résumé

As funções executivas (FE) em pré-escolares têm sido avaliadas em contextos como escolas e consultórios, pois evidências têm demonstrado a associação entre essas habilidades e desfechos na socialização, na prontidão para a aprendizagem escolar e com problemas de comportamento. Este estudo buscou levantar os instrumentos de avaliação de FE utilizados com público de pré-escolares no contexto brasileiro. Foi realizada uma revisão de escopo com base nas recomendações do PRISMA-ScR. Buscou-se por estudos empíricos, publicados em artigos ou teses e dissertações, conduzidos no Brasil com crianças com idade entre 3 e 5 anos, com ou sem diagnósticos neuropsiquiátrico, utilizando instrumentos para avaliação de FE e publicados entre 2009 e outubro de 2021. Foram selecionados 35 estudos entre teses, dissertações e artigos indexados nas bases de dados IndexPsi, Scielo, Pepsic, BDTD, Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES e IndexPsi Teses. Dentre os instrumentos mais frequentemente utilizados, figuraram tarefas baseadas no paradigma de Stroop e outros adaptados ou baseados em outros paradigmas clássicos, como o Teste de Trilhas para Pré-Escolares. Inibição, memória de trabalho e flexibilidade foram os construtos-alvo mais frequentes nas investigações. Apenas 3 estudos tiveram objetivos psicométricos. De 25 instrumentos identificados, 7 estão disponíveis para uso profissional e 5 possuem dados normativos para pré-escolares. O achado converge com a tendência descrita em revisões anteriores de aumento na avaliação de FE na infância, porém destaca a necessidade de investigações psicométricas das medidas neuropsicológicas de FE em populações pré-escolares, haja vista a demanda e a atualidade desta área.

Bibliographies de l'auteur-e

Clarissa Venturieri, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Mestre em Psicologia. Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Lais Daniela Passig da Silva, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Psicóloga. Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Stefany Lunkes, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Psicóloga. Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Leonardo Peçanha Stutz, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Mestre em Psicologia. Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Natalia Martins Dias, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Psicóloga, Mestre e Doutora (pós-doutorada) em Distúrbios do Desenvolvimento pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, SP. Departamento de Psicologia. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC. Bolsista de Produtividade do CNPq.

Références

Antunes, A. M., Júlio-Costa, A., & Malloy-Diniz, L. F. (2018). Compreendendo a queixa clínica em pré-escolares. In N. M. Dias & A. G. Seabra (Ed.), Neuropsicologia com pré-escolares: Avaliação e intervenção (pp. 210-222). Pearson.

Baggetta, P., & Alexander, P. A. (2016). Conceptualization and Operationalization of Executive Function. Mind, Brain, and Education, 10(1), 10–33. https://doi.org/10.1111/mbe.12100

Barros, P. M. & Hazin, I. (2013). Avaliação das funções executivas na infância: revisão dos conceitos e instrumentos. Psicologia em Pesquisa, 7(1), 13-22. http://dx.doi.org/10.5327/Z1982-1247201300010003

Cambridge Cognition Limited (2015). Optimising the assessment of cognition. http:///www.cambridgecognition.com/company

Capovilla, A. G. S., Cozza, H. F. P., Capovilla, F. C. & Macedo, E. C. (2005). Funções executivas em crianças e correlação com desatenção e hiperatividade. Temas sobre Desenvolvimento, 82(14), 4-14.

Carlson, S. M. (2005). Developmentally Sensitive Measures of Executive Function in Preschool Children. Developmental neuropsychology, 28(2), 595-616. https://doi.org/10.1207/s15326942dn2802_3

Carlson, S. M., Moses, L. J., & Casey, B. (2002). How specific is the relations between executive function and theory of mind? Contributions of inhibitory control and working memory. Infant and Child Development, 11, 73-91. https://doi.org/10.1002/icd.298

Carlson, S. M., Faja, S. & Beck, D. M. (2016). Incorporating early development into the measurement of executive function: the need for a continuum of measures across development. In J. A. Griffin, P. McCardle & L. S. Freund (Eds.), Executive-Function in preschool-age children: integrating measurement, neurodevelopment, and translational research (pp. 46-51). APA.

Cioletti, J. D. C., (2020). Avaliação intelectual e comportamental de pré-escolares: proposição de um teste cognitivo. [Dissertação de Mestrado]. Fundação Oswaldo Aranha – Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ.

Davidson, M. C., Amso, D., Anderson, L. C. Diamond, A. (2006). A development of cognitive control and executive functions from 4 to 13 years: evidence from manipulations of memory, inhibition, and task switching. Neuropsychologia, 44, 2037-2078. https://doi.org/10.1016/j.neuropsychologia.2006.02.006

Diamond, A. (2013). Executive functions. Annual Reviews of Psychology, 64, 135–168. https://doi.org/10.1146/annurev-psych-113011-143750

Diamond, A. (2016). Why improving and assessing executive functions early in life is critical? In J. Griffin, P. McCardle, & L. Freund (Ed.), Executive function in preschool age children: Integrating measurement, neurodevelopment and translational research (pp. 11–43). APA.

Dias, N. M., Batista, L. S., & Mecca, T. P. (2020). Evidências de validade do Teste de Teoria da Mente para Crianças: relação com funções executivas. Neuropsicologia Latinoamericana, 12(2), 59-73.

Dias, N. M., Maioili, M. C. P., Santos, C. C., & Mecca, T. P. (2018). Funções executivas e modelos explicativos de padrões comportamentais em pré-escolares. Revista Neuropsicologia Latinoamericana, 10(1), 24-34.

Dias, N. M., & Malloy-Diniz, L. F. (2020). Funções Executivas - Modelos e Aplicações. 1. ed. Pearson Clinical Brasil.

Dias, N. M., & Mecca, T. P. (2019). Avaliação neuropsicológica cognitiva: memória de trabalho. Memnon.

Dias, N. M., & Seabra, A. G. (2018). Neuropsicologia com pré-escolares: avaliação e intervenção. Pearson.

Dias, N. M., & Seabra, A. G. (2019). Avaliação neuropsicológica e seu papel no direcionamento da intervenção. In C. O. Cardoso & N. M. Dias (Eds.), Intervenção Neuropsicológica Infantil: da estimulação precoce-preventiva à reabilitação (pp. 29–70). Pearson.

Elage, G. K. C. D. F. (2016). Análise das propriedades psicométricas de uma bateria de testes informatizados para avaliação das funções executivas em crianças de 4 a 10 anos. [Dissertação de Mestrado, Universidade Presbiteriana Mackenzie], São Paulo, SP.

Eriksen, B. A., & Eriksen, C. W. (1974). Effects of noise letters upon the identification of a target letter in a nonsearch task. Perception & psychophysics, 16(1), 143-149.

Friedman, N. P., & Miyake, A. (2017). Unity and diversity of executive functions: Individual differences as a window on cognitive structure. Cortex, 86, 186-204. https://doi.org/10.1016/j.cortex.2016.04.023

Guerra, A., Hazin, I., Siebra, C., Rezende, M., Silvestre, I., Le Gall, D., & Roy, A. (2020). Assessing executive functions in Brazilian children: A critical review of available tools. Applied Neuropsychology: Child, 1-13. https://doi.org/10.1080/21622965.2020.1775598

Gerstadt, C. L., Hong, Y. J., & Diamond, A. (1994). The relationship between cognition and action: Performance of children 3 1/2-7 years old on a Stroop-like day-night test. Cognition, 53(2), 129–153. https://doi.org/10.1016/0010-0277(94)90068-X

Garon, N., Bryson, S. E., & Smith, I. M. (2008). Executive Function in Preschoolers : A Review Using an Integrative Framework. Psychological Bulletin, 134(1), 31–60. https://doi.org/10.1037/0033-2909.134.1.31

Heaton, K. R., Chelune, G. J., Talley, J. L., Kay, G. G., Curtiss, G., & Cunha, J. A. (2005). Manual do teste Wisconsin de Classificação de Cartas. Revisado e Ampliado. Adaptação e Padronização Brasileira, J. Cunha et al. Casa do Psicólogo.

Heaton, R.K., Chelune, G.J., Talley, J.L., Kay, G.G., & Curtiss, G. (1993). Wisconsin Card Sorting Test Manual: Revised and Expanded. Psychological Assessment Resources.

Horta, R. L. (2016). Neurociências e políticas públicas para a infância e a adolescência. In J. F. Salles, V. G., Haase, L. F. Malloy-Diniz (Eds.), Neuropsicologia do Desenvolvimento: Infância e Adolescência, (Vol.1, pp. 185-192). Artmed.

Ibbotson, P. (2023). The Development of Executive Function: Mechanisms of Change and Functional Pressures. Journal of Cognition and Development, 1–19. https://doi.org/10.1080/15248372.2022.2160719

Jacques, S. & Zelazo, P. D. (2001). The Flexible Item Selection Task (FIST): a measure of executive function in preschoolers. Developmental neuropsychology, 20(3), 573-591. https://doi.org/10.1207/S15326942DN2003_2

Kirkham, N. Z., Cruess, L., & Diamond, A. (2003). Helping children apply their knowledge to their behavior on a dimension-switching task. Developmental Science, 6(5), pp. 449–476, https://doi.org/10.1111/1467-7687.00300

Klahr, D., & Robinson, M. (1981). Formal assessment of problem-solving and planning processes in preschool children. Cognitive Psychology, 13(1), 113–148. https://doi.org/10.1016/0010-0285(81)90006-2

Knapp, K. & Morton, J. B. (2013). Desenvolvimento do Cérebro e Funcionamento Executivo. In R. E. Tremblay, M. Boivin, R. D. V. Peters, J. B. Morton (Eds.), Enciclopédia sobre o Desenvolvimento na Primeira Infância [online]. https://www.enciclopedia-crianca.com/funcoes-executivas/segundo-especialistas/desenvolvimento-do-cerebro-e-funcionamento-executivo

Kochanska G., Murray K., Jacques T. Y., Koenig A. L., & Vandegeest K. A. (1996). Inhibitory control in young children and its role in emerging internalization. Child Development, 67, 490–507. https://doi.org/10.1111/j.1467-8624.1996.tb01747.x

Korkman, M., Kirk, U., & Kemp, S. (2007). NEPSY-Second Edition. San Antonio, TX: Hartcourt Assessment.

Lei Nº12.796/ 2013 do Ministério da Educação (2013). Casa Civil. http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm

León, C. B., Rodrigues, C., Seabra, A. G. & Dias, N. M. (2013). Funções executivas e desempenho escolar em crianças de 6 a 9 anos de idade. Psicopedagogia, 30(92), 113-120.

Louzada, F. M., Macedo, L. & Santos D. D. (2016). Funções executivas e desenvolvimento na primeira infância: habilidades necessárias para a autonomia – Estudo III – organização Comitê Científico do Núcleo Ciência pela Infância. 1. ed. São Paulo: Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal – FMCSV.

Mecca, T. P., & Dias, N. M. (2020). Avaliação neuropsicológica do pré-escolar. In R. P. Fonseca., M. Miranda & A. G. Seabra (Eds.), Neuropsicologia escolar (pp. 215-254). Pearson.

Montiel, J. M. & Seabra, A. G. (2012). Teste de Atenção por Cancelamento. In: A. G. Seabra; N. M. Dias. (Eds.). Avaliação neuropsicológica cognitiva: Atenção e funções executivas. (v. 1, pp. 57-66). 1ed. Memnon

Munn, Z., Peters, M. D., Stern, C., Tufanaru, C., McArthur, A., & Aromataris, E. (2018). Systematic review or scoping review? Guidance for authors when choosing between a systematic or scoping review approach. BMC medical research methodology, 18(1), 1-7. https://doi.org/10.1186/s12874-018-0611-x

Natale, L. L., Teodoro, M. L. M., Barreto, G. V. B. & Haase, V. G. (2008). Propriedades psicométricas de tarefas para avaliar funções executivas em pré-escolares. Psicologia em Pesquisa, 2(2), 23-35.

Nadler, R. T., & Archibald, L. M. D. (2014). The Assessment of Verbal and Visuospatial Working Memory with school age Canadian children. Canadian Journal of Speech-Language Pathology and Audiology, 38(3), 262–279.

Ramanathan, V., Ariffin, M. Z., Goh, G. D., Goh, G. L., Rikat, M. A., Tan, X. X., ... & Campolo, D. (2023). The Design and Development of Instrumented Toys for the Assessment of Infant Cognitive Flexibility. Sensors, 23(5), 2709. http://dx.doi.org/10.3390/s23052709

Ramos, A. A, & Hamdan, A. C. (2016). O crescimento da avaliação neuropsicológica no Brasil: uma revisão sistemática. Psicologia: Ciência e Profissão, 36(2), 471-485. https://doi.org/10.1590/1982-3703001792013

Reed, M., Pien, D. L. & Rothbart, M. K. (1984). Inhibitory self-control in preschool children. Merrill-Palmer Quartlery. 30, 131–147.

Roman, A. S., Pisoni, D. B., & Kronenberger, W. G. (2014). Assessment of Working Memory Capacity in Preschool Children Using the Missing Scan Task. Infant and child development, 23(6), 575–587. https://doi.org/10.1002/icd.1849

Santana, A.N., Melo, M. R. A. & Minervino, C. A. S. M. (2019). Instrumentos de Avaliação das Funções Executivas: Revisão Sistemática dos Últimos Cinco Anos. Avaliação Psicológica, 18(1), 96-107. http://dx.doi.org/10.15689/ap.2019.1801.14668.11

Shing, Y. L., Lindenberger, U., Diamond, A., Li, S. C., & Davidson, M. C. (2010). Memory maintenance and inhibitory control differentiate from early childhood to adolescence. Developmental Neuropsychology, 35(6), 679-697, https://doi.org/10.1080/87565641.2010.508546

Schoemaker, K., Mulder, H., Deković, M., & Matthys, W. (2013). Executive functions in preschool children with externalizing behavior problems: a metaanalysis. Journal of Abnormal Child Psychology, 41(3), 457–71. https://doi.org/10.1007/s10802-012-9684-x

Stoet, G. (2010). Sex differences in the processing of flankers. The Quarterly Journal of Experimental Psychology, 63(4), 633-638.

Freitas, G. K., & Seabra, A. G. (2014). Desenvolvimento de um aplicativo para avaliar as funções executivas de crianças. Anais do VII Congresso Brasileiro de Avaliação Psicológica. IBAP.

Smidts, D. P., Jacobs, R., & Anderson, V. (2004). The object classification task for children: A new measure of concept generation and mental flexibility in early childhood. Developmental Neuropsychology, 26(1), 385-401. https://doi.org/10.1207/s15326942dn2601_2

Strauss, E., Sherman, E. M. S. & Spreen, O. (2006). A compendium of neuropsychological tests: administration, norms and commentary (3ª ed.). Oxford University Press.

Teodoro, M. L. M., Haase, V. G., Ricieri, B. O. & Malloy-Diniz, L. F. (1999). Elaboração de uma batería para investigação das funções executivas (BIFE-UFMG) em crianças de 4 a 6 anos: estudos iniciais. In V. G. Haase (Ed.), Psicologia do Desenvolvimento: contribuições interdisciplinares (1ª ed., pp.145-159). Health.

Thorell, L. B., & Nyberg, L. (2008). The childhood executive functioning inventory (CHEXI): A new rating instrument for parents and teachers. Developmental Neuropsychology, 33, 536-552. https://doi.org/10.1080/87565640802101516

Trevisan, B. T., Dias, N. M., Berberian, A. A., & Seabra, A. G. (2017). Childhood executive functioning inventory: adaptação e propriedades psicométricas da versão Brasileira. Psico-USF, 22(1), 63-74.

Trevisan, B. T., & Seabra, A. G. (2012). Inventário de Dificuldades em Funções Executivas, Regulação e Aversão ao Adiamento: Versão para crianças e Adolescentes (IFERA-I). (Teste não publicado). Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Tricco A. C., Lillie, E., Zarin, W., O'Brien, K.K., Colquhoun, H., Levac, D., et al. (2018). PRISMA Extension for Scoping Reviews (PRISMAScR): Checklist and Explanation. Annals of Internal Medicine. 169, 467–473. https://doi.org/10.7326/M18-0850

Venturieri, C. (2021). Adaptação e estudos psicométricos de medidas de funções executivas em pré-escolares e adultos [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina], Florianopolis, SC.

Welsh, M. C., Pennington, B. F., Ozonoff, S., Rouse, B., & McCabe, E. R. B. (1990). Neuropsychology of early-treated phenylketonuria: Specific executive function deficits. Child Development, 61, 1697-1713. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/2083493/

Wechsler, D. (2002). Escala de inteligência Weschler para crianças – 3ª ed. Adaptação e padronização brasileira: V. L. de Figueiredo. Casa do Psicólogo.

Wechsler, D. (2013). Escala de inteligência Weschler para crianças – 4ª edição. Manual Técnico. Tradução do manual original M. L. Duprat. Casa do Psicólogo.

Zelazo, P. (2006). The Dimensional Change Card Sort (DCCS): a method of assessing executive function in children. Nature Protocols 1, 297–301. https://doi.org/10.1038/nprot.2006.46

Zelazo, P. D. (2020). Executive function and psychopathology: a neurodevelopmental perspective. Annual Review of Clinical Psychology, 16, 431-454. https://doi.org/10.1146/annurev-clinpsy-072319-024242

Zimmermann, N., Cardoso, C. O., Kochhann, R., Jacobsen, G., & Fonseca R. P. (2014). Contributions of the Ecological Approach to the Neuropsychology of Executive Functions. Trends in Psychology, 22(3), 639-654. https://doi.org/10.9788/TP2014.3-09

Fichiers supplémentaires

Publié-e

2023-04-30

Comment citer

Venturieri, C., Silva, L. D. P. da, Lunkes, S., Stutz, L. P., & Dias, N. M. (2023). Avaliação de funções executivas em pré-escolares: revisão de escopo da literatura brasileira: Funções executivas em pré-escolares. Neuropsicología Latinoamericana, 15(1), 31–44. Consulté à l’adresse https://neuropsicolatina.org/index.php/Neuropsicologia_Latinoamericana/article/view/756

Numéro

Rubrique

Artículos / Articles / Artigos

Articles similaires

Vous pouvez également Lancer une recherche avancée d’articles similaires à cet article.