Fidedignidade, validade interna e externa da Prova de Reconhecimento de Palavras – Versão Brasileira

Prova de Reconhecimento de Palavras

Autores

  • Douglas de Araújo Vilhena Programa de Pós-Graduação em Psicologia: Cognição e Comportamento, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais. https://orcid.org/0000-0003-2670-7963
  • Ângela Maria Vieira Pinheiro Programa de Pós-Graduação em Psicologia: Cognição e Comportamento, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais. https://orcid.org/0000-0002-5852-4320

Palavras-chave:

avaliação educacional, deficiências da aprendizagem, dislexia, estudo de validação, psicometria

Resumo

O objetivo é fornecer fontes de evidências psicométricas confiáveis, validadas pela estrutura interna e validadas externamente para o Teste de Reconhecimento de Palavras – Versão Brasileira (PRP-BR). Participaram do estudo piloto da Fase 2, planejado para validar a eficácia de dois delineamentos, 114 alunos do segundo ou quinto ano do Ensino Fundamental, sem limite de tempo. Na Fase 3, participarão 480 alunos do segundo ou quinto ano, com a aplicação completa do PRP-BR (52 itens) dentro do prazo. Comporemos a Fase 4 com 231 participantes que responderão a todos os itens. Na Fase 5, 245 participantes do primeiro ou quinto ano responderão ao PRP-BR reduzido (43 itens) em tempo limitado. Aplica-se ao PRP-BR individualmente para os participantes do primeiro ano e coletivamente para o segundo ou quinto ano. O tempo limite de aplicação para o primeiro ao terceiro ano era de quatro minutos e para o quarto e quinto ano era de dois minutos. Na Fase 2, todos os itens atendem ao critério de corte de 80% de acerto, o que sugere sua manutenção para estudos de validação posteriores. Considerando os resultados da Teoria Clássica dos Testes e da Teoria de Resposta ao Item, nove 52 itens foram retirados. Como evidência de confiabilidade adequada, o alfa de Cronbach aumentou progressivamente entre as fases deste estudo. Como evidência de validade interna, verificou-se efeito significativo da escolaridade tanto com a versão completa quanto com a reduzida em todas as amostras. São apresentadas evidências de validação externa convergente e criteriosa, sendo os resultados consistentes com a literatura.

Biografia do Autor

Douglas de Araújo Vilhena, Programa de Pós-Graduação em Psicologia: Cognição e Comportamento, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais.

Doutorado na linha Neuropsicologia do Desenvolvimento no Programa de Pós-Graduação em Psicologia: Cognição e Comportamento da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG, 2017-2021), com Doutorado Sanduíche na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, Portugal (2019-2020). Mestrado na área Desenvolvimento Humano, linha Cognição e Linguagem, pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia da FAFICH-UFMG (2013-2015). Graduado em Psicologia pela FAFICH-UFMG (2006-2011), com intercâmbio acadêmico na University of Leeds no Reino Unido (2010), e com visto J1 no Tennessee, EUA (2011). Ensino médio integrado com técnico em Química pelo CEFET-MG (2003-2005). Atualmente é Embaixador de Intercâmbio Alumni da Universidade do Porto (2021-2023), coordenador do Laboratório de Pesquisa Aplicada à Neurociências da Visão (LAPAN-UFMG, 2015-atual), pesquisador do Laboratório de Processos Cognitivos (LabCog-UFMG, 2012-atual), colaborador do www.DislexiaBrasil.com.br, Membro da European Literacy Network (ELN-COST, 2019-atual). Presidente do anual Congresso Brasileiro de Neurociências da Visão (2015-atual). Foi Administrador Chefe do II World Dyslexia Forum (2014). Atua principalmente nos seguintes temas: processamento cognitivo, processamento visual, linguagem escrita, dislexia, testes de leitura.

Ângela Maria Vieira Pinheiro, Programa de Pós-Graduação em Psicologia: Cognição e Comportamento, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais.

A Profª Drª. Ângela Pinheiro possui graduação em Psicologia (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais), mestrado em Psicologia Educacional (University of Glasgow/Escócia), doutorado em Psicologia Cognitiva (University of Dundee/Escócia) e pós-doutorado na Universidade de Educação de Ludwigsburg, em Reutlingen/Alemanha. É professora Titular aposentada da Universidade Federal de Minas Gerais. Atua, na área de Processos Cognitivos Básicos com ênfase em: 1) desenvolvimento da leitura e da escrita; 2) construção de medidas de reconhecimento de palavras e de compreensão leitora; e 3) dislexia do desenvolvimento. É coordenadora do Grupo de Pesquisa do CNPq ?Avaliação Cognitiva da Leitura e da Escrita?. Recentemente tem também se dedicado ao treinamento de pais sobre com estimular a linguagem de seus filhos e à formação de professores do Ensino Básico sobre como alfabetizar todas as crianças, com especial foco no ensino daquelas com dificuldades gerais e específicas de leitura e de escrita. Nesse sentido, é coordenadora da plataforma Dislexia Brasil e do curso a distância ?Dislexia: Causas e Consequências (DCC)?, ofertado, em fluxo contínuo, como disciplina pelo Departamento de Psicologia, UFMG, para alunos de psicologia, de pedagogia e de áreas afins e como curso de extensão para professores do ensino básico. Em 2014 presidiu o World Dyslexia Forum II, realizado na UFMG. Foi consultora e Membro de Honra do corpo de diretores da Dyslexia Literacy International, no período de 2014 a 2020.

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Arquivos adicionais

Publicado

2023-12-30

Como Citar

Vilhena, D. de A., & Pinheiro, Ângela M. V. (2023). Fidedignidade, validade interna e externa da Prova de Reconhecimento de Palavras – Versão Brasileira: Prova de Reconhecimento de Palavras. Neuropsicologia Latinoamericana, 15(3), 1–12. Recuperado de https://neuropsicolatina.org/index.php/Neuropsicologia_Latinoamericana/article/view/828

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Seção

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